A tv bandeirantes deu início mais uma corrida de debates aos presidenciáveis neste segundo turno, com os candidatados José Serra do PSDB e Dilma Russeft do PT. Foi um debate muito acalorado e entusiasmante de ambas as partes. Claro, só poderia ser, pois de um lado, a presença da elite do país, dominadores do Brasil durante 500 anos, a cúpula do PSDB com o José Serra à frente, a quem trás uma biografia vasta de experiências nos governos, mas que no debate, estranha muito a pouca segurança, autoridade e entusiasmo para falar do progresso do país quando era ministro do país no governo Fernando Henrique, mas o certo é que ajudou o país ao descaso, sucateamento do país e ao compromisso para com as privatizações. Sua segurança sem dúvida concentra no poder da oratória, lábia, capacidade de articular bem as idéias e tentar penetrar um discurso falacioso. É curioso que apesar de sua grande oratória e capacidade intelectiva, deixou no ar várias perguntas sem resposta, e simplesmente desviando a conversa para outra questão, como sempre a SAÚDE, pois é homem de um tom só, e não sabe que uma orquestra deve se tocada em vários tons.
E do outro lado, o tom enérgico e seguro da candidata do PT, Dilma Russef, que teve um desempenho brilhante, por configurar como a sua primeira vez no processo eleitoral como candidata. Demonstrou um conhecimento incrível da realidade social, econômica, política, burocrática do nosso país, além de dá um banho de altruísmo, temperança, humanidade com as questões sociais e com próprio candidato, que tentou várias vezes apelar para uma mulher insegura, desequilibrada, sem controle emocional, mas para nossa surpresa, demonstrou uma mulher extremamente equilibrada.
Nesse sentido, vamos dá oportunidade para uma mulher presidente, você que já pode ver 500 anos o Brasil sendo governado pela elite burguesa do PSDB, e o que vivenciamos e experimentamos foi injustiça social, insegurança, corrupção desenfreada. Então vamos apostar na figura de uma mulher para ser presidente. E tendo um diferencial, é muito competente e trás uma história de vida muito significativa, além é claro, de se aliar a uma partido que trás um histórico de luta, bem comum, política de tolerância igualdade, abandonado de toda perseguição e rivalidade de partidos.
Portanto neste dia 31 de outubro, reflita bem em que vai votar. De um lado o avanço, do outro, o retrocesso e volta das privatizações.
