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1. O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS. : DIGA SIM TODO DIA AO AMOR DE DEUS

Biblia catolica

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MUDANÇAS DE VALORES

Reflexões atemporais

“Enquanto  a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra”. Bob Marley.

A frase levou-me a pensar e redigir algumas palavras sobre a semântica do enunciado. Bob Marley a quem deixa essa intrigante frase. Fala da riqueza que é o respeito a pessoa humana pelo que ela É, independente de raça, etnia, credo religioso, político e, sobretudo, a cor da pele.  A pessoa humana é criada por Deus à sua imagem e semelhança. Ele um Deus  invisível que se fez visível na pessoa de Jesus Cristo, logo manifestou amor a todos, respeitou-o, valorizou-o e tratou-os igualmente. Neste mundo Ele deu vida e dignidade aos mais indignos e desprezados pela sociedade. Assim também, mandou que cada um purificasse seu  olhar, pois afirmou que o olhar é reflexo da alma. Não medir os outros a partir de seus parâmetros, valores, normas, costumes, pois  também seria medido, mas ao contrário, buscasse respeitar e compreender a diferença, costume, valores  tendo como termômetro o amor, verdade, justiça e a paz.
O que se precisa fazer para evitar as guerras é respeitar as diferenças e amar o seu semelhante. Segundo Bob Marley o mais importante é invisível aos olhos e não a mera aparência. Ao a firmar que a guerra existe, sobretudo, da supervalorização do que é exterior, visível, contingente, e não o que é essencial, primordial e fundamental na relação humana, o respeito e amor mútuo ao próximo, exemplo maior, o Cristo Jesus, não fez separação de pessoas.
E essa “guerra” a qual nos coloca Bob Marley se dá pelo preconceito a cor da pele. Certamente é uma guerra violenta, pois atinge a essência, o ser da pessoa humana que é a imagem e semelhança de Deus. Confesso que fiquei entusiasmado pelo pensamento e idéias de Bob Marley, quando li essa frase no Jornal correio,  coluna, frases atemporais, como também ser estimulado pelo sobrinho de 13 anos dois dias atrás, para conhecer as frases de Bob Marely. Confesso que não o conhecia, mas por meio dessa frase imagino ser uma pessoa interessante para divulgar suas idéias e buscar conhecer seus escritos.
Diga não ao preconceito!!!       

domingo, 24 de julho de 2011

Corrupção e impunidade


Luiz Carlos Amorim
Torna-se cada vez mais difícil educar nossos filhos, pequenos e adolescentes, diante da corrupção, irresponsabilidade e falta de vergonha na cara daqueles que deveriam dar exemplo de retidão e correção neste país. Como esperar que os jovens de hoje se tornem adultos dignos e honestos com a falta de ética e de moral grassando por todos os lados, começando pelos detentores do poder, as autoridades que comandam os destinos e o futuro de nossa gente e de nossa terra.
Não é à toa que grandes jornais de outros países estão publicando reportagens a respeito, tão visível são os absurdos. Foi o caso, na semana passada, de um jornal espanhol, dando conta da corrupção em nosso país, com o título: “Por que os brasileiros não reagem à corrupção de seus políticos?”. A matéria é superficial, mas a pergunta vem muito a propósito para nós, brasileiros, que aceitamos, calados, a tudo. Quando vamos nos levantar contra esse estado de coisas insustentável?

É um escândalo atrás do outro. Só para citar exemplos mais recentes, pois são tantos, temos o caso do Paloci, que saiu do governo e não se falou mais a respeito, o enriquecimento relâmpago ficou por isso mesmo e tudo bem; em seguidinha outro ministro, o dos transportes, teve que sair, pelos mesmos motivos e mais alguns, só que este perdeu o cargo mas voltou para a “política”. E ninguém nunca devolve nada, não vai preso, ninguém é penalizado, não é uma beleza?

A lei da Ficha Limpa virou piada, pois a justiça – grande justiça, a nossa – determinou que ela não valeu para as últimas eleições e os fichas sujas que estavam impedidos, voltaram lépidos e fagueiros, tomando posse nos seus cargos, para continuarem a saga de corrupção e impunidade.

Tudo está falido neste nosso Brasil: educação, saúde, segurança, até a justiça. E ninguém faz nada. Os nossos “representantes” no poder, aqueles que deveriam nos defender, legislam em causa própria, gastando o dinheiro público em próprio benefício e aumentando a escalada da corrupção. Aliás, eles enveredam pela “política”, a grande maioria deles, para ficarem ricos.

Faz tempo que a credibilidade que o Congresso poderia ter junto ao povo, os eleitores, seus representados, foi pro espaço. Esse é o Brasil que queremos, onde a corrupção e a impunidade são lugar comum? Precisamos começar a fazer alguma coisa, precisamos protestar, exigir que usem o dinheiro público que é composto da quantidade enorme de impostos que pagamos, em benefício do cidadão brasileiro e não contra ele.

Há muito mais, infelizmente, mas só isso já seria demais para manter o equilíbrio entre o bem o mal, entre o certo e o errado. E a corrupção e a impunidade ainda trazem, atreladas a elas, a violência. Violência que se dissemina dia a dia, em todas as áreas, banalizando-a cada vez mais. É esse o futuro que queremos para nossas crianças?

Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

60 HORAS DE ADORAÇÃO PELA SANTIDADE DOS SACERDOTES

O santo padre, "Bento XVI", (ou melhor ) uma comissão pertencente a Santa Sé nos convida 60hs de adoração ao Santissimo Sacramento. A finalidade - santidade dos padres, religiosos e religiosas em todo mundo. O papa Bento XVI completa seus 60 anos de vida consagrada ao serviço de fé, esperança e caridade. Virtudes que nos impulsionam aos ensinamentos de forma radical a pessoa de Jesus Cristo. Em virtude desse fato marcante, 60 anos de sacerdócio, reconhecendo o serviço de toda uma vida à evangelização por meio de saberes, informações, coerência, testemunho de vida, sobretudo, amor a pessoa de Jesus Cristo. O santo papa, Bento XVI é alguém infalivelmente feliz e realizado no serviço sacerdotal. Uma história de 60 anos amando aquilo que ao longo dos anos vem testemunhando. Assim com grande reconhecimento e júbilo dediquemos 60 horas de adoração ao santíssimo Sacramento. Porém se a comunidade não tem estrutura para realizar todo esse tempo de adoração, pelo menos façamos um gesto concreto. Dobre seu horário de adoração pessoal, ou seja, continue mantendo sua adoração sistemática, e ainda mais procure uma igreja, vigília, adore pela vida do santo padre e sobretudo, dos padres em todo mundo, para que vivam segundo à vontade de Deus. O sacerdote seja um imitador de Jesus em atos e palavras. Ame de todo coração o serviço que está prestando por meio da IGREJA que os fazem apóstolos de Cristo. Exemplo nos traz  o papa Bento XVI e assim, nos convida a adorar e amar a santa Igreja e sermos muito mais fiéis a Jesus Cristo.

domingo, 29 de maio de 2011

Perfil da população brasileira


Dom Genival Saraiva
Dados oficiais do IBGE foram divulgados, recentemente, apontando o perfil da população brasileira, em relação a alguns indicadores sociais que são elementos sinalizadores para adequada intervenção das políticas públicas e da sociedade. Um país que se preza, sob o aspecto jurídico, afirma, atentamente, a sua soberania, perante o cenário internacional, tem uma vigilância constante de seu território, ante a possibilidade de violações externas, e cuida da sua população que é, fundamentalmente, a sua razão de ser. Um olhar atento sobre o Mapa mundi identifica algumas nações que cuidam bem desses elementos de natureza jurídica, política e social. A soberania desses países é um corolário de sua independência, a defesa de seu território é uma questão de afirmação política e a preservação da dignidade do seu povo é um compromisso irrenunciável. 

Na leitura do Mapa mundi, não é difícil constatar-se outra face da realidade porque a grande maioria dos países faz questão de alardear a afirmação de sua soberania, de demonstrar que não se descuida de sua identidade territorial, porém revela grandes débitos diante de sua população. O Brasil demonstra que preza sua soberania e sua diplomacia afirma sempre isso em suas posições, na defesa de seus direitos; apesar da sua extensão, não são registrados descasos no tocante à vigilância do território; em diversos indicadores, é constatável o avanço nas conquistas sociais, na sua população que atingiu a cifra de “190.732.694 habitantes”, segundo o Censo de 2010. “Primeiro, houve uma mudança positiva de muitos destes indicadores nos últimos anos - tanto a esperança de vida da população cresceu (72,7 anos), como a taxa de mortalidade infantil caiu significativamente - indicando melhores condições de saúde da população brasileira. (…) Um último aspecto a ser analisado em relação a estes indicadores sociais é a sua comparação com outros países. O Brasil atualmente ocupa uma posição intermediária, muito distante dos chamados países desenvolvidos - a esperança de vida ao nascer, por exemplo, no Canadá é 79,0 anos; na Argentina é 72,9; já no Brasil este índice é de 66,8 anos (Fonte: Banco Mundial das Nações Unidas - 2000) - o que indica que muito precisa ser feito para a melhora das condições de vida da população brasileira.” 

Nesses dados, há variáveis que representam avanços de grande alcance social, como a diminuição das desigualdades sociais que sempre foram gritantes no Brasil. Outras variáveis, todavia, evidenciam pontos críticos: dezesseis milhões de pessoas ainda se encontram “abaixo da linha da pobreza”. Alguns traços históricos de desigualdade, relacionados com etnia, gênero, educação, cultura e outros, persistem ainda muito fortes; na verdade, são traços herdados. Via de regra, a herança compreende bens e, por extensão, valores, como sobrenome da família, história do povo, localização da região, etc. No caso da herança social, educacional e cultural desses estratos da população brasileira, a superação da distância que os separa dos outros segmentos somente ocorrerá mediante políticas públicas que contemplem os direitos da cidadania. 

Obviamente, a mudança no perfil desses segmentos implica a superação dos obstáculos por parte de indivíduos, famílias e grupos, na medida em que passem a ter uma melhor qualidade de vida, em relação a elementos fundamentais, como escolaridade, moradia, saneamento básico, saúde e trabalho. É papel do Estado implementar políticas públicas de inclusão, é atribuição da sociedade participar, de forma comprometida, desse processo, cabendo às pessoas o nível de investimento que esteja ao seu alcance, em termos de interesse e dedicação. 

Os estratos mais sacrificados da população brasileira têm direito a uma condigna qualidade de vida que, por dever, lhes deve ser assegurada pelo Poder Público e, solidariamente, pela sociedade civil. 

Dom Genival Saraiva 
Bispo de Palmares - PE 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

COMENTÁRIO TEOLÓGICO (ORAÇÃO AGUA BATISMAL)

A oração, desde início, é explicativa, pois exprime a dinâmica mistérica contida no exercício dos sacramentos: pelos sinais visíveis dos sacramentos Deus realiza maravilhas invisíveis, reapresentando-nos ao mistério pascal de Cristo (Paixão, morte e ressurreição). Pelo Batismo se tem a regeneração de uma vida de pecado, para vida em Deus, que renova todas as coisas, ou seja, a passagem da morte para vida. O sepultamento de tudo aquilo que afasta o homem de Deus. O projeto do Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, “trindade”, é a santidade do homem, criou o homem desde a fundação do mundo para que fosse santo e irrepreensível diante de Deus. (Fl 1). O homem desobedeceu a Deus com sua auto-suficiência, porém, Ele, (Deus) não deixou de amá-lo, mas ao contrário, manifestou sucessivas etapas de revelações com objetivo de resgatar o projeto salvífico, pois desejava refazê-lo como no início, pois este estava fundado no amor, santidade e unidade. Assim, o projeto de Deus é a salvação da humanidade, que se dá no decorrer da história.
 Deus é Onipotente, potencializa todas as coisas para o bem, porque Nele contém Santidade, da qual propõe para nós, uma imitação do Pai, Filho e Espírito Santo. E, homem se utiliza dos sacramentos, instituídos pelo Cristo Jesus, para com a igreja, possibilitar um estado de santidade e fidelidade do homem a Deus.   
Logo, Sacramento é sinal visível e eficaz da presença de Deus para humanidade. Ele presentifica e realiza maravilhas visíveis e invisíveis. A água elemento simbólico muito significativo, é um valor que perpassa toda história da salvação desde  o Antigo Testamento como Novo Testamento. Ela está presente desde a criação do mundo. No relato da criação, “já na origem do mundo vosso Espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar”. A força de santificar significa a dimensão desde sempre proposta pela existência da trindade. Podemos dizer que á água que existe desde sempre, é fonte de vida eterna, ou seja, o sopro do Espírito que move, e sustenta eternamente e infinitamente todas as coisas.  
O homem é um ser finito que aspira ao Infinito, pois ele, de Deus veio, e para Ele voltará, a partir de uma vida justa e reta. Pois, a vida do homem só terá plena felicidade quando repousar em Deus (Agostinho, Confissões), ou seja, comunhão e relação plena em Deus.
Por conseguinte, surge a simbologia da água do dilúvio, uma aliança de Deus para com Noé e sua família, homem justo, que fez Deus preservar a humanidade de qualquer outro dilúvio, depois da morte ocorrida com água. Ele destruiu o mundo injusto e perverso, permanecendo Noé, homem justo.
Logo, nas águas do dilúvio, prefigurou o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultou os vícios e fez nascer à santidade”.
Em continuidade, a dimensão da água atribuída na passagem do mar vermelho, a qual os filhos de Abraão passaram a pé enxuto“(...) para que livre da escravidão prefigurasse um novo nascimento o povo nascido na água do batismo”. Um novo nascimento trazido pelo libertador, intermediário, legislador, enviado por Deus, Moisés, ao povo de Israel, que estava dominado e subordinado ao poder do Faraó, no Egito. A água que derrotou os carros e cavaleiros do opressor, fez libertar o povo a partir da travessia outra margem, chegando a “liberdade” que outrora vivia na escravidão do pecado e da humilhação. Deus envia e manifesta ao seu povo seu projeto de salvação, para que todos tenham vida plena e a tenha em abundância.
Logo, a revelação perpassa de forma contínua e gradual a humanidade, que espera ansiosamente a chegada definitiva do Filho de Deus que unirá definitivamente a Igreja.
Após ininterruptas revelações de Deus para resgate do projeto original desde sempre, ordenado por Ele, quis que “vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança, faz correr sangue e água”.   Na catequese de São João Crisóstomo, sexta feira da paixão bispo acentua o significado místico do sangue e água sai do lado de Cristo.

Esta água e este sangue são símbolos do batismo e da eucaristia. Foi destes sacramentos que nasceu a santa Igreja, pelo banho da regeneração e pela renovação do Espírito Santo, isto é, pelo batismo e eucaristia que brotaram do lado de Cristo. Pois Cristo formou a Igreja de seu lado traspassado, assim como do lado de Adão foi formada Eva, sua esposa.

Por conseguinte, o Cristo, celebração pascal, sepultou toda a carga de pecado que ceifava a humanidade. Ele assumiu nossas culpas, não prevalecendo de sua divindade, mas humilhou ate morte de Cruz, (Fl 2,6-7) e nos trouxe a salvação, e, portanto, fomos libertos e restaurados pelo poder do sangue do cordeiro, Cristo Jesus. Porém, Deus ressuscitou Cristo Jesus, e apareceu a seus discípulos, dizendo “a paz esteja convosco” soprou sobre eles e disse, “Ide, fazei todos os povos meus discípulos batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. O batismo deixando de forma permanente pelos membros da igreja, nela a salvação universal. Mas para isso é preciso que venha primeira a dimensão do conhecimento doutrinal da fé, e em seguida o batismo. Pois quem crê e for batizado Será salvo. Santo Agostinho afirma: Compreender para crê e, por conseguinte, crê para compreender, ambas as dimensões se intercomunicam, interdependem, mas primeiro a compreensão e o entendimento da fé   
O Cristo Jesus com seu sangue lavou a humanidade da culpa original e por isso a partir da oração sobre as águas se proclama (...) “que o Espírito Santo dê por esta água a graça de Cristo, a fim de que homem e mulher, criados á vossa imagem, sejam lavados da antiga culpa pelo batismo e renasçam pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova. Pelo poder do Espírito Santo que nos foi dado em Jesus Cristo, após a ascensão aos céus, é possível a invocação sobre a água, por meio da graça do Espírito Santo. Vem nos possibilitar, homem e mulher a configuração à imagem de Cristo. E, não mais atingindo pela antiga culpa contraída e adquirida pelos nossos primeiros pais, Adão e Eva, mas, agora renascidos para vida eterna, santidade e intimidade com a pessoa do Pai, no Filho, pelo Espírito Santo.
Ademais, e todos os que, pelo batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. “Por Cristo, nosso Senhor amém”. Uma vez morto pelo pecado, seduções deste mundo, e impelidos pela força do Espírito, dever-se-á alcançar a vida eterna, ou seja, ressuscitar com o Cristo e vivenciar a maior glória e plenitude do ser humano, amar, honrar e dá glória a Deus eternamente. E, que assim, seja.   

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Uma palavra sobre União entre pessoas do mesmo sexo

Caríssimos irmãos e irmãs,

Assistimos agora há poucos dias a aprovação da união entre pessoas do mesmo sexo. Então como padre de São Pedro e São Paulo algumas palavras sobre esse assunto. Primeiramente, a Igreja não discrimina nenhuma pessoa. Todos devem ser tratados com a dignidade de filhos e filhas de Deus, todavia, a Igreja não pode jamais compactuar com atitudes que contrariem a ordem natural desejada por Deus. O discurso secular é falho por demais! De um lado, quer assegurar a todos o direito de se expressarem como quiserem da forma como quiserem, por outro lado, não se quer ouvir o que a Igreja tem a dizer. Vivemos uma ditadura mais sofisticada, sem torturas, mas com propagandas enganosas. A primeira delas é chamar de casamento a união entre dois homens ou duas mulheres. Sinto muito, mas entre dois seres humanos do mesmo sexo não pode existir casamento. Logo, esse debate jamais pode ser considerado sobre o casamento de homossexuais. Com certeza, os simpatizantes chamarão meu artigo de homofóbico, quando na verdade, é só expressão da opinião que tenho sobre este assunto. O mesmo direito que assiste os homossexuais de falarem o que quiserem. O que é mais uma prova da sofisticada propaganda que existe contra a Igreja porque quando um padre fala sobre isso, ele é homofóbico, quando um homossexual fala sobre ele, é liberdade de expressão!

Como sacerdote católico sou contrário a esta união, mas ainda que eu não fosse sacerdote e ainda que não fosse católico seria contra por muitos argumentos. Enumero-os:
1. O uso da reta razão:
A Lei Moral é mais ampla que a Lei civil. Por isso, uma lei criada por uma sociedade não pode se chocar com a reta razão porque se isso acontecer, esta perderá a sua força de modelar consciências. Explico: Se uma lei afronta o que há de mais caro às pessoas, então ela jamais tocará a consciência o que fará com que não seja aplicável. Qualquer lei feita pelos homens só será lei na medida em que estiver em conformidade com a moral natural, reconhecida pela reta razao respeitando os direitos intocáveis de toda pessoa. Partindo deste pressuposto, afirmamos que as legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à reta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões porque faltará ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é a união entre um homem e uma mulher.

Mas você poderá querer saber como é que a aprovação da união homossexual pode ser contrária ao bem comum se não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de fato já existe, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém refletir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenômeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenômeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume. As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.

2. Ordem biológica e antropológica

Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos que garantem a realidade do Matrimônio, por isso estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana, não alterariam em nada essa sua inadequação.

Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de fato, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimônio e se mantêm abertas à transmissão da vida.

Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de fato, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.

3. De ordem social
A sociedade deve a sua sobrevivência à família fundada sobre o matrimônio. É, portanto, uma contradição equiparar a união entre pessoas do mesmo sexo à família. A consequência imediata e inevitável do reconhecimento legal das uniões homossexuais seria a redefinição do matrimônio, o qual se converteria numa instituição que, na sua essência legalmente reconhecida, perderia a referência essencial aos fatores ligados à heterossexualidade, como são, por exemplo, as funções procriadora e educadora. Se, do ponto de vista legal, o matrimônio entre duas pessoas de sexo diferente for considerado apenas como um dos matrimônios possíveis, o conceito de matrimônio sofrerá uma alteração radical, com grave prejuízo para o bem comum. Colocando a união homossexual num plano jurídico análogo ao da família, o Estado comporta-se de modo arbitrário e entra em contradição com os próprios deveres.

Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça. Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimônio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.

Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente atividades do seu interesse, e que essas atividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que atividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal especifico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimônio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um reto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efetiva incidência sobre o tecido social.

4. De ordem jurídico

O Matrimônio têm a função de garantir a ordem das gerações e, portanto, são de relevante interesse público, o direito civil confere-lhes um reconhecimento institucional. As uniões homossexuais, invés, não exigem uma específica atenção por parte do ordenamento jurídico, porque não desempenham essa função em ordem ao bem comum.

Não é verdadeira a argumentação, segundo a qual, o reconhecimento legal das uniões homossexuais tornar-se-ia necessário para evitar que os conviventes homossexuais viessem a perder, pelo simples fato de conviverem, o efetivo reconhecimento dos direitos comuns que gozam enquanto pessoas e enquanto cidadãos. Na realidade, eles podem sempre recorrer – como todos os cidadãos e a partir da sua autonomia privada – ao direito comum para tutelar situações jurídicas de interesse recíproco. Constitui porém uma grave injustiça sacrificar o bem comum e o reto direito de família a pretexto de bens que podem e devem ser garantidos por vias não nocivas à generalidade do corpo social.
Mas se você achar que essas razões são insuficientes eu tenho outra ainda:

A alteração da Constituição compete somente ao Poder Legislativo. Ao Judiciário cabe vigiar pela aplicação plena das leis, sobretudo da Constituição Federal. O STF não pode legislar assumindo para si atribuições proprias do Legislativo. Somente o Congresso Nacional, que representa o pensar do povo brasileiro pode atribuir ampliações ou modificações em conceitos presentes na Constituição Federal. Isto porque a confecção e alteração das leis dependem, portanto, do querer da sociedade, da vontade do povo, de quem emana todo poder numa democracia verdadeiramente madura. O Judiciário não representa o povo nem tem compromisso direto com o povo: seu compromisso é com a salvaguarda de lei, sobretudo dos preceitos constitucionais. Assim, o Supremo passou por cima do sentir do povo brasileiro e de seus legítimos representantes. Sem legitimidade alguma, de modo autoritário e arrogante, a Corte Maior, sem ouvir o povo brasileiro – que não é sua competência – julgando-se iluminada por um saber vindo de preconceitos laicistas e de uma visão imanentista totalmente estranha à imensa maioria do nosso povo, arvorou-se no direito de ser luz para os ignorantes congressistas e para o obtuso povo brasileiro. O que o STF fez é um atentado contra a democracia!

A Igreja não é contra os homossexuais. Também não é contra o direito de duas pessoas do mesmo sexo viverem maritalmente. Cada um faz o que deseja da sua própria vida. Mas a Igreja tem o direito e o dever de afirmar claramente aos seus fieis o que é segundo a vontade de Deus e o que é contrário ao seu desígnio. Segundo a revelação divina, somente a relação marital entre homem e mulher faz parte do plano de Deus e é segundo a sua vontade. A vivência marital entre duas pessoas do mesmo sexo é pecado. A Igreja orienta; cada um faça como deseja... Por que, então, a Igreja se opõe à legalização da união homossexual como família? Porque isto destrói o conceito de família: se tudo é família, nada mais é família; seu conceito, sua realidade, ficam totalmente diluídos! Há muitos modos corretos e aceitáveis de promover os legítimos direitos das pessoas homossexuais! A decisão do STF não é motivada pela serena busca do respeito aos direitos humanos, mas pelos cânones ideológicos do politicamente correto. É só. E isto é muito grave!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

PROJETO SAPIC RECICLA: GRUPO DE VIDA S. Pe. PIO

Este projeto é idealização pelo grupo de vida do SAPIC (Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição), do grupo de vida Pe. Pio e Santa Clara, dois baluartes para santidade. Alunos do 2º ano de teologia, que se reúnem semanalmente para formar pequena comunidade para partilhar, viver a fraternidade, amizade e amor mútuo, alem é claro de orar e praticar ações concretas.
  
APRESENTAÇÃO


A sociedade contemporânea produz, juntamente com a riqueza, uma quantidade imensa de resíduos, que podem ser REDUZIDOS, REUTILIZADOS E REPROCESSADOS.
A prática do consumo consciente tem o objetivo de esclarecer as relações entre produtores, comerciantes e consumidores para que se desenvolvam ações que gerem baixos impactos negativos ao Meio Ambiente, espaço vital de toda a vida no Planeta.

Um dos lemas da Educação Ambiental é: “Pensar globalmente e agir localmente.” A Reciclagem faz com que a quantidade de lixo em aterros sanitários diminua, aumentando o tempo de uso desses locais; economiza água, petróleo, diminui a derrubada de árvores, reduz o consumo de energia.

Um dos lemas da Educação Ambiental é: “Pensar globalmente e agir localmente.” A Reciclagem faz com que a quantidade de lixo em aterros sanitários diminua, aumentando o tempo de uso desses locais; economiza água, petróleo, diminui a derrubada de árvores, reduz o consumo de energia.

O Grupo de Vida S. Pe. Pio e S. Clara, em consonância com a CF 2011 - cujo tema é: Fraternidade e a vida no planeta -, deseja promover uma melhor qualidade de vida para todos os seres com os quais convivemos. A fim de colaborar com o cuidado e a conservação do Meio Ambiente no qual estamos inseridos, o Grupo lança um projeto para que nós, comunidade, ajamos concretamente.

METAS

1- Preparar locais de coleta seletiva

para o descarte de materiais;

2- Organizar todo o material a ser reciclado;

3- Enviar o material recolhido


(a priori papel e plástico)

para um depósito de reciclagem.

Objetivos GERAL


Mobilizar a comunidade do SAPIC sobre a importância da reciclagem para o meio ambiente.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Fomentar a corresponsabilidade do cuidado para com o planeta;

Sensibilizar para a redução do consumo e do desperdício;
 Gerar uma reflexão sobre a importância do reaproveitamento de materiais.




PAPEL*



Impressos em geral
Jornais
Revistas
Catálogos
Fotocópias
Papelão
Sacos de Papel
Embalagens Longa Vida


 *o papel não deve ter sido amassado, para não prejudicar as fibras.


PLÁSTICO


O QUE RECICLAR?


EMBALAGENS PET
TAMPAS
CANOS
PRODUTOS PLÁSTICOS
SACOS
EMBALAGENS
ISOPOR

terça-feira, 10 de maio de 2011

Debate: Protestante, espírita, católico

Graça e paz da parte de Jesus Cristo  que Ele alcance profundamente seu coração. Gostaria de partilhar sobre um evento muito importante e interessante para nós cristãos e seminaristas do Sapic. (Seminário Arquidiocesano da Paraíba). No dia 04 de maio, tivemos em nossa casa de formação, a presença do Pastor Estevão, da Iº Igreja Batista de João Pessoa, certamente uma referência para os protestantes na Paraíba. A presença do Sr. e Doutor Severino Salestino, professor da UFPB, (Universidade Federal da Paraíba) e representante da doutrina Espírita Kardecista. (Alan Kardec) e o Padre e professor André Vital, pertencente a congregação do Sagrado Coração de Jesus (SCJ). Bem essas ilustres personalidades das respectivas correntes religiosas passaram em nossa casa de formação para um "Debate" ou melhor uma conferência, será melhor expor esse termo, pois eles ficaram incumbido de falar sobre o corpo doutrinário das suas respectivas correntes religiosas, tomando como fundamento a dimensão da realidade comunitária.

Cada expositor teve 20 minutos para abordar o seu tema: A finalidade do encontro foi proporcionar maior esclarecimento e entendimento sobre as doutrinas acima mencionadas. Claro, não teve o intuito de acentuar a dimensão ecumênica,  longe disso, porque, respeitando a pessoa do expositor das questões espíritas, mas em hipótese alguma fazemos comunhão com corpo doutrinário dos espíritas, simples, pois eles tem sua fé baseada na dimensão reencarnacionista, visão evolução dos espíritos, desprezando a importância do corpo, mas tão somente enfatizando o Espírito. Logo não foi essa a intenção, elaborar uma questão ecumênica, mas perceber aquilo que nos une enquanto questão de fé, pessoa relacional com Deus e com as pessoas.

O pastor Estêvão foi muito feliz ao introduzir suas palavras ao dizer que a pessoa do Severino Selestino, mesmo não concordando com os pressuposto filosóficos da doutrina espírita, temos que respeitar a pessoa humana, pois é homem de trabalhos belíssimos na cidade de João Pessoa. E, se colocando na condição de expositor, cabe a nós acreditar, concordar ou não o que nos foi dito.

O Pastor Estêvão abordou como centro da doutrina protestante, três pilares bases para ser um protestante. Ter como fonte de verdade Apenas a bíblia, "solo a bliblia" a fé e a graça. Só existe fonte de verdade om que está na bíblia. A fé é pressuposto único na pessoa do Cristo. Só Nele está a salvação E apenas a Graça. a salvação é mérito tão somente de Deus, Nele é que nos dará a salvação, logo não requer atos humanos que compre a salvação, só pertence a Deus.

Por outro lado, a fé católica baseada nas palavras do padre que representava a instituição católica. Que nos trouxe como fundamento a dimensão do Cristo Jesus, que é verdadeiramente homem e Deus. Sua natureza é  divina e sua humanidade terrena. Abordou que temos o tripé da ´fé: A Sagrada Escritura, Tradição e o Magistério da Igreja. Nossa fé é em Jesus Cristo, nunca foi colocada a fé em vela, imagens, crucifixo. A Igreja Católica professa sua fé todos os domingos a partir do seu Credo: Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criado do céu e da terra e por seguinte (...) e então, essa é a essência basilar da fé católica. Quando alguém nos acusa, condena e professa asneira contra fé católica é porque de fato não conhece de fato.

Em suma, a conferência foi brilhante, riquíssima em questão de conteúdo, confesso que sai muito mais convicto na minha fé, e posso dizer que sou católico por convicção, e não trocarei minha fé por outra fé. Apesar das minhas críticas e desencantos muitas vezes com a humanidade frágil de muitos membros da Igreja. Mas em questão de fé, doutrina, ela é mais completa que todas as demais. Crê no Deus que Uno e Trino, e que dá a mesma dignidade para corpo, mente e espírito são autônomos mais interdependentes, não se separam. Deus tem um corpo, revelou a seus discípulos e apresentou enquanto Filho de Deus, logo não devemos desprezar mas compreende no ser humano em sua totalidade.

Maria

Um texto chave para se tentar compreender a função de Maria na obra salvífica de Deus é o texto de Lucas que fala sobre a concepção de Maria. Neste texto, percebemos a liberdade de Deus que escolhe Maria para ser mãe de Cristo e também a disponibilidade de Maria que aceita a missão vinda dos céus. Vejamos o texto:
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘ alegra-te, cheia de Graça, o Senhor é contigo! ’ Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer. O anjo disse: ‘Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e dará a luz um filho a quem chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. E o senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará eternamente sobre os descendentes de Jacó e o seu Reino não terá fim.’ Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, pois não conheço homem algum?’ O anjo respondeu: ‘o Espírito Santo virá sobre ti e a força do altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino santo que nascer de ti, será chamado Filho de Deus. Olhe a tua parenta Isabel: apesar da sua velhice, ela concebeu um filho. Aquela que era considerada estéril, já faz seis meses que está grávida. Para Deus nada é impossível.’ Maria disse: ‘Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!’ E o anjo se retirou.” Lc 1,26-38
Deste texto riquíssimo que nenhum de nós tem a possibilidade de explorar em sua totalidade, retiramos alguns elementos que esclarecem nossa fé, possibilitando um melhor conhecimento da ação de Deus no meio da história dos homens por meio da participação de um ser humano: Maria.
O primeiro elemento do diálogo entre Maria e o Anjo que devemos comentar é o início da saudação: ‘ alegra-te, cheia de Graça, o Senhor é contigo! ’ Este trecho nos é muito familiar por ser o início da oração que dirigimos a Maria, com intuito de alcançar em nossas vidas os mesmos méritos que ela alcançou por meio da Encarnação de Deus entre os homens. Quando os católicos rezam a Ave Maria, estão tomando para si de início a saudação do Arcanjo Gabriel. Vale lembrar que no texto que lemos, encontramos a seguinte explicação: “o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria.” Pela abertura deste Evangelho entendemos que as palavras não são próprias do Anjo, mas sim, daquele que o enviou então, se o anjo diz que Maria é cheia de Graça e que o Senhor está com ela, é porque Deus o mandou dizer isso. Gabriel é o portador de uma mensagem de Deus. Aquele que o enviou ver Maria desta forma como lemos um pouco mais à frente: ‘Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Ter medo é próprio de quem é encontrado por Deus como vemos acontecer com Isaias, (cf Is 6).
Mas a virgem não tem o que temer, pois o Deus que vem a seu encontro por meio de um mensageiro, a tem em grande conta porque ela encontra Graça diante de seus olhos. Muitos vêem em Maria que encontra graça diante de Deus um paralelo com o inocente Abel, (cf Gn 4) cujas ofertas agradavam a Deus. Tomando este paralelo agora, percebemos que de fato a grande oferta de vida, feita por Maria, ‘Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!’ É de grande agrado a Deus.

Outros preferem associar este encontrar Graça diante dos olhos de Deus com a figura de Jó. (Cf. Jó 1) a quem a vida agrada a Deus. Caso tomemos esta figura, lembremos da profecia de Simeão, segundo a qual a espada da dor atravessará a alma de Maria. (Lc 2,25). Mas a grande e mais unânime de todas as comparações feitas entre Maria e figuras do Antigo Testamento se dá entre Maria e Abraão porque Deus promete a Maria um filho, assim como o fez com Abraão (Gn 12,2;15) O filho de Abraão se chamava Isaac que quer dizer, Filho da promessa. Abraão é posto à prova por Deus que lhe pede como oferta o filho (Gn 22). No caso de Maria ela entrega o seu filho, coisa que Abraão não precisou fazer. Este será retomado no momento oportuno.

A grande distinção de Maria ocorre no fato de seu sim ter inaugurado a plenitude dos tempos (Gl 4,4) Ou seja, todas as expectativas em torno da definitiva ação de Deus se efetivam a partir do momento em que Maria assume para si a tarefa confiada por Deus de mostrar ao mundo o salvador, o único capaz de revelar a face de Deus até então nunca vista por nenhum de nós (Jo 1,18). Outra distinção importante em relação a Maria consiste no fato de ela ser lugar teológico da Trindade, isso quer dizer: Em Maria, a Trindade se expressa com toda a sua maravilhosa força amorosa e esplendor encantador. Vejamos:

Maria e o Pai:
1. O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘ alegra-te, cheia de Graça, o Senhor é contigo! ’
2. Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus.

Maria e o Filho eterno:

1. Eis que conceberás e dará a luz um filho a quem chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo
2. chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo.
Maria e o Espírito Santo:

1. o Espírito Santo virá sobre ti e a força do altíssimo te cobrirá com sua sombra.
Uma pequena dúvida ainda surge: O texto seria melhor traduzido por Alegra-te. Então por qual motivo, rezamos Ave Maria?

Primeiro acrescentamos o nome da virgem à saudação do Anjo, o que de modo algum desrespeita e escritura porque o mesmo texto diz o nome da virgem: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria”. O fato de termos colocado na oração o Ave em lugar do alegra-te é de grande teor teológico e bíblico. Porque em Gn 3,15 lemos a profecia feita por Deus, segundo a qual, o descendente da mulher, há de esmagar a cabeça da serpente. Aquele que é capaz de esmagar a cabeça da serpente é Cristo Jesus, por meio do sacrifício perfeito que Ele fez de si mesmo no alto da Cruz. Pelo fato de ser Cristo o homem Novo, aquele capaz de julgar e vencer o príncipe deste mundo, cumpridor da profecia expressa em Gn 3,15, a conseqüência obvia disto é que se Cristo é o descendente da mulher, então a mulher de cuja descendência virá o libertador, só pode ser Maria. Por ser Maria, a Serva do Senhor que deseja em tudo fazer em sua carne a vontade de Deus, ela se opõe à primeira mulher, Eva. Desta maneira, por meio da desobediência de Adão e Eva, veio o pecado e a morte ao mundo, pela obediência de Maria exemplar mulher, veio a nós Cristo, e por meio de Cristo obediente até a morte de Cruz (Fl 2,5-11) veio a salvação. Sendo Maria a serva obediente, a Igreja adotou a saudação que era própria no mundo Romano AVE por ser o contrário de Eva, demonstrando quem é Maria.

Pe. Dalmo

terça-feira, 3 de maio de 2011

O VALOR DO ETHOS, ÉTICA E MORAL



 

A sociedade atual pode-se dizer que tem uma moral, ética ou ethos? Como conceituar a sociedade pelo qual estamos inseridos? Nas ciências sociais aplicadas como na teologia familiarizamos com a questão desses conceitos. Pode-se dizer que este é um assunto muito discutido durante milênios, ou seja, desde tempos imemoriais. Por qual razão é um tema tão propagado desde épocas mais remotas? Sócrates, Platão, Aristóteles, filósofos Gregos do século III, II a.C, abordaram primeiramente a questão da ética, a tal ponto de propagar estudos dissertativos até os dias atuais. Sócrates, ícone da filosofia, preferiu apostar nas suas convicções pessoais, mesmo sabendo que morreria se permanecesse com suas idéias revolucionárias: formar uma juventude capaz de pensar, criticar, libertar-se das ideologias sofistas, hipócritas e interesseiras. Aristóteles, contemporâneo de Platão, tratava à ética como justiça, aquilo que deve ser promovido ao bem comum. E somente a partir da ética é que se poderia chegar à felicidade. Platão abordava a ética no caminho traçado para a iluminação, contemplação do mundo das idéias. Para ele, o indivíduo deveria se afastar dos vícios, apegos, práticas mundanas e tudo aquilo que o afasta do mundo das idéias. Ele faz a separação entre aquilo que é sensível e supra-sensível, ou seja, um dualismo na concepção de perceber o mundo. Somente aquele que se colocava afastado das práticas humanas e terrenas poderia ser feliz, chegar a um estado de contemplação “eterna”. Pois bem, fazendo essa trajetória pelo pensamento grego que perpassa a questão da ética, o ethos. Isto lá no século II a.C e passamos para tempo atual. Estamos no limiar do século XXI, depois de 4000 anos de história parece que o interesse, entusiasmo de falar sobre assunto continua o mesmo nas ciências humanas sociais aplicadas, teologia, enfim, em todos os ramos da ciência.


REFLEXÃO PARTE II CONCEITOS

 



Conceituar essas palavras:  ethos, ética, moral. Ethos está relacionado a costumes, moral vivida. Ou seja, é modo próprio de determinado indivíduo, grupo. O ethos é mutável, relativo, cada grupo pode construir ou adquirir o seu. Ex. o jeitinho brasileiro. Quanto à ética, ela é universal, absoluta. Todo mundo carrega consigo um valor ético, como: valor à vida, bondade, justiça, fraternidade, enfim. E a ética está ligado mais uma dimensão reflexiva do ethos e da moral. Procura sistematizar e organizar a partir de uma análise mais reflexiva da moral, buscando refletir sobre as possíveis transgressões da ética. Já a moral é flexível e mutável, pois ela é construída. Ou seja, é um conjunto de regras e leis estabelecidas por determinada sociedade e como tal serve para guiar e orientar os indivíduos. Ex. a constituição brasileira. 
Por que será que esses assuntos nos motivam até hoje? Simples, é uma questão prática, que age diretamente nas questões existenciais. Como se comportar, dirigir nas relações interpessoais e pessoais da vida. Estamos todo momento se colocando sobre questões éticas, morais, que agem, influem, movem fortemente as nossas relações humanas, sociais, certo? 
Portanto, após tantos séculos podemos dizer que existe algo mutável na ética? Não, a ética é imutável, absoluta, universal a idéia da vida, bom, perfeito, honesto, fraterno existe, agora a forma de agir e fazer a moral, elas mudam, diferenciam. Podemos dizer, a lei dos dez mandamentos deixados por Deus ao profeta Moisés no monte Sinai/Horeb são eternas e universais para toda sociedade. Não matar, não furtar, amar pai e mãe, amar Deus sobre todas as coisas, e irmão com Deus nos ama. Logo, a ética e moral estão interligadas e indissociáveis, ambas não podem caminhar separadas.

REFLEXÃO PARTE III

 


No entanto vamos colocar a questão no tempo atual. Estamos em uma sociedade que estão observando e vivendo esses conceitos de forma unida e integrada? Absolutamente que não. Por quê? Pelo simples fato de estar vivenciando uma sociedade do tudo permitido, ditadura do relativismo, tudo é relativo e nada absoluto. A verdade não é uma questão absoluta, mas é algo particular a qual eu mesmo digo, e o que vale são meus interesses pessoais e não coletivos, certo. Ou seja, as coisas e pessoas devem se adequar e orientar segundo meus valores, ideais, caprichos e interesses e não ser orientado, ordenado por leis, normas e valores que hoje são encarados como caretas, retrógados, ultrapassados. Mas que são eternos e essenciais para a felicidade humana, como bem sabiamente falava o filósofo Aristóteles.  Então podemos dizer que a sociedade atual está perdida em seus valores mais universais, porque se ilude em práticas passageiras, vulneráveis, fugazes, como: individualismo, consumismo, relativismo, racionalismo desenfreado.
O ser humano tem necessidade de se relacionar, construir relações sólidas e duradouras, como também, de uma comunicação com o ser sobrenatural. Não podemos dizer que o indivíduo é auto-regulador e auto-gestor de sua vida, a ponto de descartar Deus de sua presença, caindo na tentação de viver por si mesmo sem uma ligação com o divino. A liberdade que o homem tem, dada por Deus, deve ser orientada cada vez para fazer as vontades e ensinamentos deixados por Ele nas tábuas da lei, em Moisés. No instante em que seguimos e ordenamos nossas vidas a partir deste prisma, podemos concluir somos felizes e livres.  
Ademais, mesmo vivendo em uma sociedade em constantes mudanças de paradigmas, não podemos deixar de praticar em nosso estado de vida um agir moral; exercitar a ética e construir um ethos pautado nos ensinamentos da verdade, justiça, vida, do amor. Mesmo com os desencantos da vida, hipocrisia de inúmeras instituições, falta de referenciais, desumanização nas relações, não se pode baixar a guarda e entrar na “onda” da sociedade vigente. Olhemos para figuras norteadoras do bem comum, Sócrates, fiel a suas convicções, Jesus Cristo, o sumo Bem, a quem nos orienta para a plenitude eterna e glória celeste.

Deus vos abençoe e vos guarde em todos os seus propósitos e convicções de vida.   

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Crê em Deus ou entidade superior é intrínseco ao homem.


A pesquisa feita pelo empresa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos sobre a crenca em Deus ou entidade superior. O Brasil vem com uma porcentagem de 84% dos pesquisados que acreditam em Deus. E um número de descrente é de apenas 3%. Isso tomando o universo de 18.829 adultos em 23 países. A pesquisa verificou que no geral 51% definitivamente acreditam em entidade divina. O país do topo é Indonésia com 93%, a Turquia em segundo com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados. A crenca em Deus é fator de estudo cientifico ultimamente de vários centros de estudos e ensino no mundo. Essa pesquisa trata sobre temas como: a crenca ou descrença em Deus, a teoria da evolução ou criacionista e escatologia, ou seja, a vida após a morte.

Mas vamos tentar acentuar um pouco a questão do crê, ou não, em uma força superior, seja essa denominada Deus, ou espírito maior. O universo das coisas celestiais, supra terenas sempre foi motivo de inquietação, provocação, estudos, desde tempos imemoriais. O filósofo Grego, século II ª C Aristóteles falou sobre o princípio primeiro, aquele que deu origem a todas as coisas no mundo. E, para ele, esse princípio constitui-a o motor primeiro, que fez dá movimento a todas as coisas. O teólogo cristã S. Tomas de Aquino traduziu como Deus. Platão filósofo contemporâneo de Aristóteles falou de um demiurgo, ou seja, ser superior que estava no plano das idéias intermediário, entre mundo sensível e o inacessível, ou seja, um ser iluminado e inatingível. Para nós cristãos, acreditamos no único Deus, que é três pessoas, O Pai, Filho e Espírito Santo, essa é crença cristã. Um Deus, Uno e Trino. Esse Deus se fez acessível na Pessoa do Filho, desceu a terra, morreu e ressuscitou e está glorioso a direita do Pai. Contudo, passando do período intenso na crença no divino, idade média, podemos perceber a mesma discussão na entidade superior, Deus, em outro período, a modernidade, Séc. XV, XVI, tendo com maior expoente René Descartes, que propagou verdadeira mudanças na forma de ver, pensar e agir o mundo. O cenário suscitava uma eterna e definitiva descrença em todo e qualquer quesito, que se colocasse ao  mítico. A modernidade surgiu para desmitificar toda e qualquer crença no sobrenatural, pois o homem descobriu a ciência, tecnologia, razão, e ele era o centro do universo, (Antropocentrismo) e não Deus (teocentrismo). E, com isso não viria a depender nem um pouco das questões supra terrenas. E assim, foi propagando estudos e mais estudos sobre a negação a toda e qualquer divindade. A ponto de um filósofo, Friedrich Wilhelm Nietzsche decretou a morte de Deus, valorizando apenas a ciência. Mas é bom acentuar, que mesmo René Descarte, um dos protagonista da descrença em todo e qualquer realidade suprema, nos seus escritos da 5 meditação, vem tratar todo o último capítulo sobre a existencia de Deus. Pois só um Ser perfeito poderia ter criado as coisas, natureza em plena ordem e harmonia. Pois bem, a era moderna propagou-se e alastrou-se com muita força, e muitos ficaram desconcertados, descrentes. Prova disso os países europeus mais desenvolvidos. A França um dos países que na pesquisa se coloca como 39% de descrentes, a Suécia com 37% e Austrália 36%.

Neste itinerário de modernidade, da razão suprema em que tudo deveria ser provado, medido, calculado, pois fora isso as coisas, mundo, pessoas, não poderia dá crédito ou validade, sobretudo, a fenômeno místico-religioso. E, como podemos encontrar a partir dessa pesquisa, em 23 três países, mais de 51% acreditando em entidade superior (Deus)

Simples, a ciência não respondeu as necessidades e dramas mais urgentes da humanidade, o ser existencial, social, pscilógico do ser humano, mas se produziu muito progresso na esfera técnica, produção bens de consumo, mas nas relações interpessoais, espiritualidade, diálogo, coesão do homem com outro homem, Deus, com a natureza e consigo mesmo naufragou, decaiu. E o sentimento posto no coração do homem foi de vazio existencial, frustração, ilusão em acreditar que o progresso promoveria a realização e felicidade plena.

Nesse sentido, no período cada vez mais crítico nas relações interpessoais, onde vemos a degradação da pessoa humana, aflora vários tipos de busca ao sagrado como expressão da necessidade mais intrínseca do ser humano. O homem em si mesmo é um ser religioso. Desde época mais remotas, se tem notícia da ligação do indivíduo com o sagrado. Nos cristãos ocidentais acreditamos que nosso coração so terá felicidade plena quando repousar em Deus, porque nascemos de Deus e logo voltaremos para Ele. E sabemos com clareza de onde viemos, para onde vamos, e quem somos. Viemos de Deus, vamos para o céu e somos filhos de Deus.

Ademais, existe uma necessidade vital do homem em procurar um divindade, ser superior pois sua essência não sentirá realizada enquanto não abastecer em algo eterno, infinito. O finito que somos nós almeja o infinito, eterno, além do que simples habitar na terra. E na medida que conscientizamos sobre essa verdade, passamos a nos relacionar e viver muito mais felizes com tudo que está ao nosso redor.



Erasmo Motta

terça-feira, 26 de abril de 2011

VIDA OU MORTE? ONDE VOCÊ ESTÁ?

Muito bem amados e queridos em Cristo, é sempre uma satisfação está em sintonia e presença com o Cristo ressuscitado. Você está com o Cristo que é a vida, renovação, reerguimento, amor pleno da existência humana? ou não, mas na prisão, medo, morte, como: aniquilamento moral, egoísmo, falta de altruísmo, frieza do coração para com as relações de afeto, fraternidade, uns com os outros?

Nestes tempos de modernidade podemos constatar o esfacelamento das relações humanas, a partir do desprezo e aversão ao “ser humano”. O medo, distanciamento, frieza de coração, anonimato, principalmente nas sociedades de centros urbanos e com isso ratificando a patologia da sociedade moderna.

O Cristo nossa páscoa ressuscitou, não era possível que ela (a morte) retivesse em seu poder (Atos 2,24). Mas a pesar de termos proclamado neste domingo a páscoa, ou seja, a vitória da vida sobre a morte, resgate da aliança eterna e união do homem para com coisas supra terrenas, é possível dizer que mesmo assim, muitos permanecem ancorado no desencantamento, desilusão e falta de ideal e, logo sepultado nas suas crenças e valores essenciais de equilíbrio, amor.

Contudo, e preciso renovar e levantar os lhos da esperança, futuro melhor, construção de um ideal, apoiar na palavra de Deus que luz e verdade para nossa vida. Assim, poderemos buscar o caminho que nos enche de vida e reerguimento de amor, que é o Cristo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus

O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em 'Deus ou em um ser supremo' em uma pesquisa conduzida em 23 países.

A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados 'definitivamente acreditam em uma 'entidade divina' comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza'.
O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.
Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% 'simplesmente não sabem'.
Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas 'não especificamente em um paraíso ou inferno', 19% acreditam 'que a pessoa vai para o paraíso ou inferno', outros 7% acreditam que 'basicamente na reencarnação' e 2% acreditam 'no paraíso, mas não no inferno'.
Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.
Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam 'basicamente na reencarnação', com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.
Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.
Criação X evolução
As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos.
Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.
Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.
Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.
Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.
Descrentes e indecisos
Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em 'Deus, deuses, ser ou seres supremos'.
No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.
A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo 'às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos'.
Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.
globo.com
Segunda, 25 de Abril de 2011 - 14h29

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