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Biblia catolica

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Crê em Deus ou entidade superior é intrínseco ao homem.


A pesquisa feita pelo empresa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos sobre a crenca em Deus ou entidade superior. O Brasil vem com uma porcentagem de 84% dos pesquisados que acreditam em Deus. E um número de descrente é de apenas 3%. Isso tomando o universo de 18.829 adultos em 23 países. A pesquisa verificou que no geral 51% definitivamente acreditam em entidade divina. O país do topo é Indonésia com 93%, a Turquia em segundo com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados. A crenca em Deus é fator de estudo cientifico ultimamente de vários centros de estudos e ensino no mundo. Essa pesquisa trata sobre temas como: a crenca ou descrença em Deus, a teoria da evolução ou criacionista e escatologia, ou seja, a vida após a morte.

Mas vamos tentar acentuar um pouco a questão do crê, ou não, em uma força superior, seja essa denominada Deus, ou espírito maior. O universo das coisas celestiais, supra terenas sempre foi motivo de inquietação, provocação, estudos, desde tempos imemoriais. O filósofo Grego, século II ª C Aristóteles falou sobre o princípio primeiro, aquele que deu origem a todas as coisas no mundo. E, para ele, esse princípio constitui-a o motor primeiro, que fez dá movimento a todas as coisas. O teólogo cristã S. Tomas de Aquino traduziu como Deus. Platão filósofo contemporâneo de Aristóteles falou de um demiurgo, ou seja, ser superior que estava no plano das idéias intermediário, entre mundo sensível e o inacessível, ou seja, um ser iluminado e inatingível. Para nós cristãos, acreditamos no único Deus, que é três pessoas, O Pai, Filho e Espírito Santo, essa é crença cristã. Um Deus, Uno e Trino. Esse Deus se fez acessível na Pessoa do Filho, desceu a terra, morreu e ressuscitou e está glorioso a direita do Pai. Contudo, passando do período intenso na crença no divino, idade média, podemos perceber a mesma discussão na entidade superior, Deus, em outro período, a modernidade, Séc. XV, XVI, tendo com maior expoente René Descartes, que propagou verdadeira mudanças na forma de ver, pensar e agir o mundo. O cenário suscitava uma eterna e definitiva descrença em todo e qualquer quesito, que se colocasse ao  mítico. A modernidade surgiu para desmitificar toda e qualquer crença no sobrenatural, pois o homem descobriu a ciência, tecnologia, razão, e ele era o centro do universo, (Antropocentrismo) e não Deus (teocentrismo). E, com isso não viria a depender nem um pouco das questões supra terrenas. E assim, foi propagando estudos e mais estudos sobre a negação a toda e qualquer divindade. A ponto de um filósofo, Friedrich Wilhelm Nietzsche decretou a morte de Deus, valorizando apenas a ciência. Mas é bom acentuar, que mesmo René Descarte, um dos protagonista da descrença em todo e qualquer realidade suprema, nos seus escritos da 5 meditação, vem tratar todo o último capítulo sobre a existencia de Deus. Pois só um Ser perfeito poderia ter criado as coisas, natureza em plena ordem e harmonia. Pois bem, a era moderna propagou-se e alastrou-se com muita força, e muitos ficaram desconcertados, descrentes. Prova disso os países europeus mais desenvolvidos. A França um dos países que na pesquisa se coloca como 39% de descrentes, a Suécia com 37% e Austrália 36%.

Neste itinerário de modernidade, da razão suprema em que tudo deveria ser provado, medido, calculado, pois fora isso as coisas, mundo, pessoas, não poderia dá crédito ou validade, sobretudo, a fenômeno místico-religioso. E, como podemos encontrar a partir dessa pesquisa, em 23 três países, mais de 51% acreditando em entidade superior (Deus)

Simples, a ciência não respondeu as necessidades e dramas mais urgentes da humanidade, o ser existencial, social, pscilógico do ser humano, mas se produziu muito progresso na esfera técnica, produção bens de consumo, mas nas relações interpessoais, espiritualidade, diálogo, coesão do homem com outro homem, Deus, com a natureza e consigo mesmo naufragou, decaiu. E o sentimento posto no coração do homem foi de vazio existencial, frustração, ilusão em acreditar que o progresso promoveria a realização e felicidade plena.

Nesse sentido, no período cada vez mais crítico nas relações interpessoais, onde vemos a degradação da pessoa humana, aflora vários tipos de busca ao sagrado como expressão da necessidade mais intrínseca do ser humano. O homem em si mesmo é um ser religioso. Desde época mais remotas, se tem notícia da ligação do indivíduo com o sagrado. Nos cristãos ocidentais acreditamos que nosso coração so terá felicidade plena quando repousar em Deus, porque nascemos de Deus e logo voltaremos para Ele. E sabemos com clareza de onde viemos, para onde vamos, e quem somos. Viemos de Deus, vamos para o céu e somos filhos de Deus.

Ademais, existe uma necessidade vital do homem em procurar um divindade, ser superior pois sua essência não sentirá realizada enquanto não abastecer em algo eterno, infinito. O finito que somos nós almeja o infinito, eterno, além do que simples habitar na terra. E na medida que conscientizamos sobre essa verdade, passamos a nos relacionar e viver muito mais felizes com tudo que está ao nosso redor.



Erasmo Motta

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